sábado, 16 de maio de 2015

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

domingo, 28 de novembro de 2010

Volte a escutar seus vinis guardados com alta qualidade: Leia como fazer o VTA do seu toca-discos.

(Atualizado em 28 de maio de 2011. Atualizo por edições, e não por postagens).

Volte a curtir seus vinis em alta qualidade! Sei que você deve ter muitos vinis em casa (LP's) e talvez não tenha mais um toca discos-para ouví-los. Isso não é problema que de agora em diante não de possa resolver. Vamos, passo a passo:

Primeiro passo: Pegue seus vinis e lave-os. O procedimento que entendo correto está no meu blog http://limpezadevinis.blogspot.com/ . Lá, você vai lavar seus vinis com 7ml de detergente (De preferência, detergente Ypê) e 200 ml de água de torneira, comum, se sua água for boa. Se ruim, utilize água mineral ou a água do descongelamento de sua geladeira, desde que o gelo dentro dela esteja limpo, sem restos de alimentos ou sangue de carne. Disponha de um secador de pratos de plásticos (E nenhum objeto pontudo metálico por perto, por favor!) Depois de lavados (Siga bem o procedimento do blog), deixe-os secar à sombra, dentro da cozinha, cozinha sem uso, sem frituras de batatas ou panelas no fogo, por favor! Senão transfira tudo para outro lugar ventilado e livre de vapores oleosos. Obs.: Uma vez por ano refaça a lavagem, com a metade do detergente indicado, se o LP se manteve bem guardado, bem conservado e bem manuseado.

Segundo passo: Compre um toca-discos novo: Sugiro, se você estiver em São Paulo (Eles também mandam para todo o Brasil), as lojas da Rua Santa Ifigênia em São Paulo. Veja os modelos de sua necessidade nos meus blogs http://toca-discosjoaquimcutrim.blogspot.com/ e o http://joaquimcutrimtocadiscos.blogspot.com/ ou se preferir, importe pela http://www.needledoctor.com/ via FEDEX. A NEEDLE é a maior loja de toca-discos do mundo! Trabalham com cartão de crédito internacional e entregam em sua casa via serviço de envio UPS. Ou compre um usado revisado, em lojas de usados, ou numa loja no Rio na Rua Gonçalves Dias, Praça Tiradentes ou pelo Mercado Livre, na mão de um vendedor de boa reputação, bem qualificado.  

Importante: Só compre Toca-Discos Direct Drive, ok? A qualidade é melhor e a durabilidade também. Eles vem com um símbolo: DD e não precisam de troca de correia de borracha, além do ruído de fundo ser menor (-70dB SPL - Sound Pressure Level).

Quando seu vinil estiver maravilhosamente limpo e seco, é hora de curtí-lo! Toca-discos. Deve ser um toca-discos direct-drive, para que o som seja limpo e que esteja com agulha nova, e de preferência, cápsula nova. Se a sua não está boa, compre-a em São Paulo, pelo telefone do site http://www.catodi.com.br/ ou http://www.portagu.com.br/ ou melhor, mande buscar dos Estados Unidos pela http://www.needledoctor.com.br/ onde você compra pelo Credicard ou Visa Internacional (ou outros) e eles te entregam em casa. Pode ou não ter um acréscimo de alfândega, mas compensa! Você afinal estará comprando cápsula fabricada com tecnologia século 21. E a coisa já evolui muito, pois lá fora nunca se parou de fabricar LP's (vinis), nem toca discos e nem cápsulas e agulhas. (E nem Cassettes Decks, etc...).

Quem pretende ligar toca-discos a "Home Theater", que de som de Teatro não tem absolutamente NADA e nem chegam perto.

O som de qualquer "Home Theater" não cobre o espectro sonoro nem de longe do que deveria. Este espectro vai de 7hz a 48 kHz, e somente no caso dos Vinis vai até 100 kHz, mais ou menos, por causa dos sons ultrassônicos do vinil, algo que não existe em nenhum disco digital, mesmo que seja ele um SACD ou DVD-A, Blue ray e congêneres. Então a sugestão é fazer (DIY) caixas acústicas de alta sensibilidade, 92dB, com falantes de 15 polegadas, ou 18, em 3 canais, médios agudos e graves. A internet está cheia de bons projetos de caixas acústicas - DIY, que significa "Do it yourself" (Faça você mesmo) ou comprar caríssimas caixas importadas, como a Boose, por exemplo.

Obs.: Nestes "Home Theater" há reforços em certas freqüências agradáveis aos ouvidos humanos. É a chamada "freqüência que vende". O subwoofer é uma amplificação localizada de freqüências baixas, uma distorção musical, algo artificial que nenhuma banda ou orquestra sinfônica do mundo irá reproduzir. São sons artificiais. Não fazem parte do mundo real do som. Mas voltando ao assunto, Se alto-falante pequeno (8-10 polegadas) tivesse o poder de emitir todo o espectro de grave necessário, os Trios Elétricos da Bahia e outros estados não usariam alto-falantes de 15 e 18 polegadas para graves. Ou que me provem os fabricantes, levando-me a suas câmaras anecóicas de teste, ligadas a FFT meters.

Mais dúvidas: E-mail: joaquim777@gmail.com

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Volte a curtir seus Vinis com alta qualidade!

VTA - VERTICAL TRACKING ANGLE E TRACKING FORCE ou ângulo de trilhagem vertical e força de trilhagem no sulco do Vinil.

Com o toca-discos aprumado com cápsula nova, faça o VTA. (No meu blog http://vinilnaveia.blogspot.com eu ensino). VTA é vertical tracking angle, ângulo de tração vertical. Um nome complicado para uma coisa simples. Rode o contrapeso no final do braço até o braço flutuar. Quando isso acontecer, gire o disco que tem nele p'ra "zero". Daí v. começa a contar as gramas. Ponha 1,5; 2,5; 3,5 gramas... Irá depender do manual ou características de sua cápsula e agulha. Essa ficha (Features) é que determina esse peso. O Receiver ou Amplificador também traz a indicação da milivoltagem para ser adequada à cápsula, que geralmente vai de 7 milivolts a 2,5 milivolts (2,5 mv). Você vê isso atrás do seu Receiver ou Amplificador e calibra numa chavinha para esse ponto.
Equipamento ajustado, agora é hora de curtir o Vinil! Depois de vários dias escutando bons Vinis, você nunca mais vai querer escutar só CD's: Ouça o que eu digo, já vi vários casos assim.
Agora dúvidas quanto ao aterramento, zumbido, caixas com som ruim, som saindo rachado (Médios - incompatibilidade de headshell (Local onde é fixada a cápsula do toca-discos) com braço e cápsula, passe um email pra mim que eu terei o maior prazer em solucionar seus problemas!
Joaquim Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com
P'RA APROFUNDAR E EXTRAIR O MÁXIMO DE SOM PERFEITO DE SEU TOCA-DISCOS COMO UMA EQUIPE DE MECÂNICOS PREPARA UMA FERRARI...
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http://www.clubedoaudio.com.br/materiatecnica/comofazer2.aspx http://www.audiorama.com.br/howto_capsula.htm


Índice de todos os meus blogs - http://joaquimcutrimblogs.blogspot.com - Aqui você encontrará um resumo do conteúdo de todos meus blogs e o respectivo link para acessá-los. Joaquim Martins Cutrim - Dono do blog principal sobre vinil: http://vinilnaveia.blogspot.com e do http://limpezadevinis.blogspot.com/ - Ambos indispensáveis para quem quiser entrar no universo do vinil.
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COMPRAR TOCA-DISCOS? É com o FÁBIO ARAÚJO de Itaipuaçú, Maricá, seu endereço é vizinho a Itaipú, bairro de Niterói. Bastam 10 minutos e você terá acesso a casa dele. É excelente técnico em tudo que é analógico, principalmente das décadas de 70 e 80, aqui no Rio de Janeiro - Niterói. Ligue para o mesmo no telefone (21) 9689-0599 e ele certamente te conseguirá um bom toca-discos, Receiver ou Amplificador, dando-te garantia.

PLÁSTICOS INTERNOS E EXTERNOS DE VINIL

Você está procurando plástcos internos e externos de Vinis? As internas e externas? Recomendo a compra com Paulo César, dono da Loja - SEMPRE VINIL - www.semprevinil.com.br - E-mail - seupcsjp@gmail.com e você voltará a ter seus vinis novinhos, zero km com as capas de alta qualidade que o paulo césar vende, um empresário dedicado de São José do Rio Preto - São Paulo, na sua loja virtual SEMPRE VINIL. Não conheço capas melhores, mais brilhantes (cristal), lisas e espessas, e com quase 100% de transparência! Viva o Paulo César, que nos ajuda a manter a cultura do produto artístico denominado Long-Playing, ou LP, ou Áudio-Vinil ou simplesmente, "Vinil". As remessas são feitas pelo correio, somente, entregues na sua residência.
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No Rio de Janeiro, compre na Simabi, na Rua Buenos Aires, Centro. Veja o enderêço no meu blog principal http://vinilnaveia.blogspot.com e no http://limpezadevinis.blogspot.com


O Que amo na dupla Toca-Disco e Vinil

1. O “Scan” é mais rápido, em milissegundos vou e volto em qualquer ponto da faixa;Ver a faixa e saber o exato ponto onde quer colocar a agulha; Ver a faixa! O contato com o vinil e agulha do toca-discos na faixa, dá uma sensação de intimidade impossível no CD e outras mídias digitais.
 2. Os estalinhos eventuais mostram que você está na vida real: Silêncio absoluto não existe na Naturêza! Delicioso de ouvir! Igual aos "risquinhos" do cinema!


3. Enquanto escuto, coloco a capa do Vinil no quadro de vidro porta-Vinil na parede para admirar a foto ou fico lendo os textos da história da MPB ou sobre as coisas da vida do cantor e seus relacionamentos musicais. Ou coisas como a carta Londres-Brasil de Caetano Veloso quando estava no exílio.
 
4. A admirar as belas capas, com fotos ou a arte e me deixar seduzir pelas fotos das belas mulheres cantorasque posam tanto no lado A, quanto no lado B.
 
5. Gosto tonalmente do Vinil. Para mim seu som é perfeito por que assim soa nos meus ouvidos, com maior equilíbrio entre médios, graves e agudos ou porque é eletronicamente integral e fiel ao sinal recebido nosmicrofones. Não há o fatiamento da onda ou sinal. Estalos de estática ou de pequenos arranhões não lheretiram a beleza do som. Até porque em analógico nada se retira, tudo se acrescenta. E às vezes, quando ponho um Vinil antigo, desses comprado em sebo, um pouco arranhado, mas limpo ao meu coração, dada a afetividade que ele gera pela importância que foi o resgate memorial daquela época, nem chega nada de estalo aos meus ouvidos. E quando chega, vira um nostálgico barulhinho de chuva.
 
6. Escutar as músicas no Vinil sempre da mesma forma como foram gravadas, pois não há interpolação final de conversores, não há a menor mudança no registro cada escuta.
 
7. Ler os textos técnicos dos Vinis de audiófilo da década de 50. Aprende-se muito, como, por exemplo, saber como o ele foi gravado e as minúcias técnicas de engenharia de som envolvidas.
 
8. Saber que eu nunca vou precisar trocar meu toca-discos e nem a cápsula da minha agulha, se eu quiser. Toca-discos Direct-Drive duram dez, vinte, trinta ou mais anos... Viram gente da família! Nada é descartável num toca-discos. Só a agulha, que deve ser trocada depois de 500 horas ou tempo semelhante estabelecido pelo dono, para evitar que ela vire uma faca e fatie o sulco do LP. O Meu tem 34 anos de vida e toca maravilhosamente bem. (TD 6000 Polyvox).
 
9. Saber que eu não vou me limitar a uma única tonalidade de um conversor de uma leitora. Tenho no comércio, principalmente o estrangeiro, um verdadeiro menu de cápsulas e agulhas de todo tipo e marca para experimentar no meu toca-discos. E isso é legal porque a cada cápsula você tem uma surpresa, um tom diferente, um agudo diferente, médio ou grave também diferentes. Saber que não fico amarrado ao projeto sonoro da fábrica... A cada cápsula e agulha casadas, um som novo.
 
10. Levantar para trocar de lado A para o lado B. Isso não tem preço e o coração agradece duplamente.
 
11. Saber que meu LP nunca, jamais, em tempo algum, “vai descer ladeira abaixo” (Ocorre quando o CD pula seguidamente várias trilhas na mesma faixa, por estar arranhado ou defeito de foco da leitora pelo cansaço de seu sistema eletro-mecânico) ou vai olhar pra mim e dizer “ERRO” ou “ERROR” ou “NO DISC”. Ele nunca vai me negar uma relação de amor! Ele me ama e não me deixa no silêncio.
 
12. Felicidade em saber que se a agulha chegou até o fim do Vinil sem uma poeirinha agarrada nela, é por que meu Vinil e está imaculadamente limpo, e não escutei “erros” de registro. Escutei música integralmente pura.
 
13. Poder comprar (Pelo menos nessa época atual) Vinis, com muita paciência, catando em sebos gerais de livros e tudo, Vinis a 1,00 real! Isso mesmo, levar o Vinil, por exemplo, “Para Não Dizer Que Não Falei das Flores” do Geraldo Vandré – Caminhando e Cantando”ou de uma Orquestra Sinfônica acompanhada de um Coral de Niterói, datada de 1950; pasme, “Zero Kilômetro”, com superfície sem absolutamente imaculada e sem nenhum arranhão! E sulcos sonoramente imaculados, A 1,00 real. (Depois da minha lavagem mágica e criteriosa com tapa-selo).
 
14. Poder comprar raridades de diversas épocas, 50, 60, 70 e 80, ter os originais da Elis Regina, por exemplo, ter Vinis que jamais sairão em CD, SACD, HD AAC, ATRAC ou Blue Ray por motivos comerciais, ou, que jamais sairão gravados da mesma forma que foram gravados (masterizações que cortam o fim da música ou um comentário final do cantor, as palmas da platéia, coisas assim..) (Ou pior: Deletam um compasso para a parte do silêncio diminir!!! Eu tenho um CD da Karen Carpenter onde o silêncio entre uma voz e a outra foi diminuído! Isso é acabar com a arte que é a música e uma agressão a quem conhece a referida música!).
 
15. Admirar o selo do Vinil, principalmente aqueles que não existem mais, de gravadoras que não existem mais, como a Polygram ou a RCA Victor. Há selos belíssimos!
 
16. “Babar” nos encartes gigantes que vem dentro dos Vinis como por exemplo, os de Simone e Gal Costa,Joana e Mariah Carey (esta gravou Raimbow em Vinil, lá fora), com seus generosos 60,5 cm X 29,5 a capa da Gal Costa onde ela fica em pé com o microfone na mão, em também generosos 62,5 X 31 cm ou ainda os encartes atuais da Reedição de 30 anos do Premiado Vinil Dark Side of The Moon, do Pink Floyd, com seus generosos 52,5 x 78 cm de pura arte!
 
17. Poder colocar um adesivo dourado quando percebo que o Vinil que estou escutando teve uma excelenteprodução, a arranjos e masterização, gravação alta e perfeita principalmente nos graves e médios. Este adesivo (Pimaco) é uma forma que criei para destacar os melhores LP’s da minha coleção em termos deáudio.
 
18. A possibilidade do engenheiro de áudio colocar o grave que quiser no Vinil, bastando para isso diminuir o programa total do Vinil, onde os sulcos que representam os graves ficam mais sinuosos dias passados entre si, elevando a gravação para + 3dB e até + 5dB, óbvio, ultrapassando a marca de zero decibel Full Scale sem precisar comprimir todo o áudio (Achatar o áudio, como ocorre no CD que não pode passar de zero dB Full Scale, sem “Clippar”, ou seja, distorcer inaceitadamente produzindo ruído mesmo). Há compressores na gravação analógica, mas os compressores analógicos não desnaturam a onda, não a codificam – são totalmente analógicos e só são geralmente usados para conter as “marteladas” emotivas do bateirista (que geram picos!) e aquele soltar da voz onde o cantor não segura sua emoção e aí nem compressor dá jeito, como na música de Elis Regina “Como Nossos Pais”. (Esse “pais” deu trabalho aos engenheiros!).
 
19. Saber que meu Vinil não vai morrer ou aparecer morto um dia em que eu quiser e escutá-lo. Certamentemorrerei antes deles. Certamente meus netos e bisnetos os escutarão...
 
20. Saber que, se, ao comprar Vinil usado num sebo, ele vier com uma faixa irremediavelmente saltando, ou engatando, eu apenas preciso evitar aquela faixa. E o resto do Vinil está bom. Com um porém: Às vezes a simples troca por uma outra agulha diferente resolve o problema, já que as agulhas nunca tocam 100% e exatamente no mesmo ponto do sulco e nem são afetadas da mesma maneira pela energia dinâmica queproduz o “engatar” ou o “saltar” da trilha da faixa, isso pelas diferentes tensões de cantilever que elas tem e seus diferentes formatos, elíptica, shibata, microline, cônica etc.
 
21. Ver o Vinil girando... Simplesmente... Com a bela luz do strobo!
São essas as minhas vinte e uma razões pelas quais o
Vinil me emociona profundamente, em todos os sentidos. O único momento triste nesta relação é ter que um dia, despedir-me daquela agulha porque sua vida acabou! Mas alguma coisa tem que morrer, porque os vinis amados não morrem: São como diamantes: São eternos.
Joaquim Martins Cutrim.
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Email: joaquim777@gmail.com